segunda-feira, janeiro 16, 2006

Apenas coisas

Já aqui deixei um post de uma carta que mandei à CaboVisão, referindo-me ao seu mau atendimento e falta de qualidade. Na altura pretendia TV Cabo e Internet, e devido à minha repugnância pela forma como os clientes são tratados optei por não ter TV Cabo. A Internet lá a arranjei por outra empresa.
Devido a este facto, apenas tenho os 4 canais generalistas, o que no fundo até são canais de mais, visto que me enchem a casa de merda, com excepção feita aos documentários que por vezes vejo no canal 2, sobre natureza animal e humana, ou humana e animal – às vezes confundo – e algumas entrevistas de algum interesse.
Às vezes também, mas muito raramente, vejo a novela – ou missa – das 8, dos outros 3 canais, quando me absorve o desejo de permitir-me deprimir com o de pior o meu País pode dar. Não é só pelo conteúdo, igual nos 3 canais, mas principalmente pela forma como é apresentado. De certa forma compreende-se, que isto de fazer novelas da vida real todos os dias, com a duração de uma hora, é como a carne de porco – muita dela é para encher chouriço.
Felizmente que agora já como mais saudável e deixei a carne de porco.
Já agora deixo aqui um exemplo, de mais uma luta entre o cliente e o Golias empresarial. Tive há tempos um hóspede da Nova Zelândia, e a exemplo de casos de clientes que não se submetem à condenação de estar ligados a empresas que trabalham mal, ele referiu-me o caso de um amigo dele. Parece que esse amigo teve uma questão com a empresa fornecedora de electricidade. Como forma de protesto e indignação, optou por acabar o contrato, passando a produzir a sua própria energia com recurso a moinhos de vento por ele criados.

Nota aos leitores internacionais, ou simplesmente distraidos: A novela das 8 é o Telejornal.

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