Bom tempo
O bom tempo tem destas coisas,
a gente bebe uma cerveja
a gente apanha com o sol na cara
a gente escuta uma música...
e a gente voa
a gente sai
fechamos os olhos
abrimos os olhos
devagar...
somos felizes nestes momentos
eternos no momento
fugazes na vida,
isto é nada
nada é mesmo
mas a vida são pequenos nadas
insignificantes como estes
mais ou menos saborosos,
lembro-me do amor...
amor é bom!
sim, eu gosto, é bom!
corpo de mulher, é carne, é cheiro, é toque
concentro-me no momento...
corpo de mulher
mulher
fonte de prazer
de encontro e reencontro,
divago
procuro
escuto
aprendo
talvez sem o saber,
mas isso a gente vê mais tarde...
cerveja que acaba, música que muda, cigarro que morre,
fugazes são os momentos
encontramo-los para saber que os perdemos,
o tempo
ó tempo
deixa-me o teu segredo
quero a eternidade ao segundo...
quarta-feira, abril 28, 2004
segunda-feira, abril 26, 2004
Fuga, ou procura da verdade
Saio disposto a provocar o vento
quero senti-lo na minha cara
no meu corpo ausente de mim
a velocidade é automática
ja sei o que quero
quero ir sozinho
sem dor nem cansaço
sem corpo
e até sem alma...
e la vou caminhando no vazio
no refrescante vazio...
e o mundo deixa de ser branco
existem cores e sabores à minha volta
e eu caminho por entre os seus intocáveis sentidos
sozinho...
agora podia ser apenas imaginação e eu fico feliz pela descoberta
é fuga para um novo reencontro
é apenas vento que sopra
água que corre...
quero senti-lo na minha cara
no meu corpo ausente de mim
a velocidade é automática
ja sei o que quero
quero ir sozinho
sem dor nem cansaço
sem corpo
e até sem alma...
e la vou caminhando no vazio
no refrescante vazio...
e o mundo deixa de ser branco
existem cores e sabores à minha volta
e eu caminho por entre os seus intocáveis sentidos
sozinho...
agora podia ser apenas imaginação e eu fico feliz pela descoberta
é fuga para um novo reencontro
é apenas vento que sopra
água que corre...
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