No refúgio da noite
No refúgio da noite
fumo o cigarro da solidão
fumo as lágrimas escondidas e repetidas
e amanhã
tal como no deserto
o sol secará a água inexistente
sábado, janeiro 31, 2004
sexta-feira, janeiro 30, 2004
Sou
Sou como o pássaro que voa
como o vento que sopra sem pré-aviso
Sou barco à deriva na deriva do mar incerto
acção e reacção
Sou também fruto da imaginação
Sou loucura e coragem disfarçada
Sou medo do que não consigo disfarçar
Sou eu em todas as formas encontradas
Sou viajante errante em estrada perdida
Sou caminho por construir e saudade do que não conheço
Sou do oito ao oitenta
Sou verdade e mentira em simultâneo
Sou confirmação da contradição
Sou presente revisitado até ao esquecimento
Sou também a memória do esquecimento
E talvez deixe de ser quando a memória ficar esquecida.
Sou como o pássaro que voa
como o vento que sopra sem pré-aviso
Sou barco à deriva na deriva do mar incerto
acção e reacção
Sou também fruto da imaginação
Sou loucura e coragem disfarçada
Sou medo do que não consigo disfarçar
Sou eu em todas as formas encontradas
Sou viajante errante em estrada perdida
Sou caminho por construir e saudade do que não conheço
Sou do oito ao oitenta
Sou verdade e mentira em simultâneo
Sou confirmação da contradição
Sou presente revisitado até ao esquecimento
Sou também a memória do esquecimento
E talvez deixe de ser quando a memória ficar esquecida.
quinta-feira, janeiro 29, 2004
Ditos
Sim eu sei,
as regras são importantes
sim,sim,eu sei,
as regras são para se respeitar
sim,sim,sim,
elas sempre existiram!
Mas porra,
não foram sempre as mesmas!
as regras são importantes
sim,sim,eu sei,
as regras são para se respeitar
sim,sim,sim,
elas sempre existiram!
Mas porra,
não foram sempre as mesmas!
terça-feira, janeiro 27, 2004
Silêncio profundo
Por vezes o que me vai na alma é um silêncio profundo
tipo poço sem fundo
um vazio completo
como os pensamentos de um feto
descubro repetidamente o vazio do universo
até que o infinito me aparece
sinto-me desaparecer
não porque esteja a ficar mais pequeno
mas porque tudo à minha volta cresce
até ao ponto em que a palavra deixa de fazer sentido
até ao ponto em que se desvanece
Por vezes o que me vai na alma é um silêncio profundo
tipo poço sem fundo
um vazio completo
como os pensamentos de um feto
descubro repetidamente o vazio do universo
até que o infinito me aparece
sinto-me desaparecer
não porque esteja a ficar mais pequeno
mas porque tudo à minha volta cresce
até ao ponto em que a palavra deixa de fazer sentido
até ao ponto em que se desvanece
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