sábado, maio 20, 2006

Chão...

Chão que piso com pés de veludo escarlate, com sabor a fruta madura. Quisera eu ser herói numa história inventada, e toda a realidade se desvanecia, numa sombra de lua, cheia de pinheiros e oliveiras.
Pergunto-me onde pára o movimento perpétuo das ideias sombrias que iluminam o vazio que me transborda, onde encontrar a fórmula eternamente reinventada?

Quero colher o esquivado,
Para andar à solta enclausurado!

1 comentário:

Ines disse...

Lindo...
Profundo e sincero me parece!
Sério e solitáriamente acompanhado!